A azulejaria chegou à Península Ibérica com a ocupação muçulmana, que usavam os mosaicos para revestir as paredes dos seus palácios. Esta nova indústria desenvolve-se sobretudo devido ao interesse que a nobreza e o clero mostraram no azulejo, fazendo grandes encomendas para decorar as paredes de igrejas, conventos, palácios, solares e jardins. Entre as representações mais comuns encontram-se episódios históricos, campanhas militares, cenas do quotidiano, cenas religiosas e episódios da mitologia. A reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755 arma-se como um novo impulso na produção de azulejos de padrão, dando origem ao que hoje conhecemos como azulejos pombalinos, que foram usados para decoração dos edifícios da nova cidade de Lisboa.